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Produtores precisam fazer manejo da soja tiguera na cultura do milho safrinha

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Com a cultura do milho segunda safra (safrinha) na fase inicial de desenvolvimento na área de ação da Copagril, o produtor deve realizar o manejo das plantas daninhas para evitar a matocompetição inicial, inclusive a eliminação da soja tiguera/guaxa/remanescente em meio à cultura do milho, atendendo a Portaria Adapar nº 09/2015, de 17/06/2015, que dispõe sobre o vazio sanitário e outras medidas para o controle da ferrugem asiática no Estado do Paraná.



O vazio sanitário é o período em que o produtor não pode ter em sua lavoura plantas vivas de soja. A prática é uma das formas de manejo para evitar a ferrugem asiática. O produtor que não cumprir com a regra pode, inclusive, ser multado. O vazio sanitário existe, atualmente, em 11 estados mais o Distrito Federal.



Conforme o engenheiro agrônomo Edimar Oswald, da Copagril: “mais importante do que evitar multas é evitar/retardar o ataque da ferrugem asiática. Isso se faz com um bom vazio sanitário durante a entressafra e o maior beneficiado é o agricultor”, enfatiza.



As plantas de soja tiguera emergem nas lavouras onde foi feita semeadura do milho safrinha em áreas antes cultivadas com soja no verão, devido às perdas ocorridas durante o processo mecanizado de colheita, além da debulha natural de vagens.



O produtor deverá realizar o controle de plantas guaxas no momento de manejar as plantas daninhas na cultura do milho safrinha, atentando ao vazio sanitário da soja que no Paraná iniciará em 15 de maio e no Mato Grosso do Sul começará em 15 de junho.

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